sábado, 7 de maio de 2011

Mario Bros. (NES) - 9,5

     Mario fez sua primeira aparição nos videogames em 1981, em Donkey Kong, chamado na época de Jumpman. O bravo homenzinho de bigode e boné tinha que transpor várias plataformas evitando as armadilhas de DK e resgatar a sua namorada Pauline que se encontrava no topo deste local. Apesar de ser controlado pelo jogador, não era o astro principal. Ele só veio protagonizar um jogo solo em 1983.
     Mario Bros. é um jogo solo de Mario lançado para NES, toda a série Atari, Commodore 64, Amstrad CPC, Sinclair Spectrum e Apple II. O título conta a história de dois encanadores ítalo-americanos chamados Mario e Luigi, que estão nos esgotos de Nova Iorque para investigar a aparição de algumas criaturas, e consequentemente eliminá-las. Para fazê-lo, um deles se encontrar em baixo do animal, e deve bater no teto (ou chão, para o bicho) suficientemente até que ele vire de ponta-cabeça, permitindo, então, que ele seja chutado para fora do cenário.
     A principio, o jogo parece ser bem difícil, já que os controles parecem ser escorregadios e exigem um reflexo maior para saltos e evitar os adversários. Pouco a pouco o jogador vai se adaptando e fará a movimentação do encanador melhor, apesar de parecer impossível alcançar a perfeição. Vale a constatação de que o controle da maioria das versões de Mario Bros., inclusive aquela para Atari 2600, foram péssimos e respondiam muito mais tardiamente do que a versão para NES.
     O cenário é igual em todas as fases, e é bem agradável aos olhos do jogador. Possui uma qualidade muito semelhante a sua versão para arcades, o que é um feito até que comum para o gigante NES na época. Shigeru Miyamoto, criador do jogo, afirma que dedicou-se a manter muitas cores no jogo, tornando-o um grande atrativo para o público e uma marca-registrada da série.
     O som é um dos pontos mais curiosos do jogo. Apesar de um ponto deficiente em vários pontos, como a música de entrada e os sons a moda Atari, ela possui cinco ou seis segundos de uma composição do músico erudito Wolfgang Amadeus Mozart chamada Eine kleine Nachtmusik, nada muito bombástico ou incrível, mas bem interessante e criativo.
     Em fim de contas, Mario Bros. é um jogo bom para um começo, que, apesar de não ser fácil de ser controlado e ter um som ruim, é bastante divertido quando o jogador pega seu jeito. Foi como nasceu Mario, e foi aqui que começou o seu sucesso.

 

Porque vale a pena: Bastante divertido.
Porque não vale a pena: Os controles são “escorregadios” e prejudicam a experiência.

Notas:
Controles: 9,0
Gráficos: 10
Som: 9,0
Ideia: 9,5
Diversão: 10

Nota final: 9,5 (excelente)

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