quinta-feira, 30 de junho de 2011

Sonic The Hedgehog CD (SCD) - 9,8

    Sonic the Hedgehog CD é um título do personagem e mascote da empresa japonesa SEGA, lançado em 1993 para o adaptador para o SEGA Mega Drive, o SEGA CD, e também para computadores. O jogo trata-se da busca do rápido ouriço para deter o seu Dr. Robotnik que está provocando o caos em Little Planet, e para piorar a situação, Metal Sonic, versão maligna do herói, criada por Robotnik, seqüestra Amy, um ouriço fêmea que é apaixonada por Sonic. O protagonista poderá viajar pelo tempo, a fim de alterar o futuro e conseguir as Time Stones, decisiva para desenhar o final original.
     O visual do jogo é superior a edição anterior da série, Sonic The Hedgehog 2, para Mega Drive – ouso a dizer que melhor que o próprio Sonic 3, lançado depois deste. Os cenários possuem texturas bastante nítidas e a sprite do ouriço é muito nítida. A paleta de cores é muito grande, permitindo muitíssimas possibilidades de cores.
    O som gerou muitas polêmicas. Uma trilha sonora foi feita para as versões europeias e japonesas, muito baseadas no gênero musical Techno. No entanto, a SEGA acreditou que a América não estava “pronta” para este gênero musical e decidiu regravar a composição. Mas, independentemente da região que a trilha sonora seja, ambas são obras incríveis e, sem dúvida, a melhor composição para o Sega CD.
    Os controles são exatamente iguais ao Sonic The Hedgehog 3, jogo adjacente, então, cabe a repetição daquele parágrafo: “Os controles permanecem os mesmos das versões antigas, algo aqui positivo. Vale o destaque para a física melhorada, dando uma impressão mais realística da reação dos heróis ao diminuir a velocidade muito rapidamente. O alcunhado aftertouch, movimento durante um salto, ficou mais limitado, melhorando a qualidade da experiência
    Sonic CD é um grande jogo para o não tão bem sucedido SEGA CD. Pode até o gizmo da SEGA ter fracassado, mas este é, senhores e senhoras, um membro eterno do Top 5 de melhores jogos da série. Se você gosta dos velhos platformers e não se cansa do ouriço azul, é um título recomendado. Vale a pena mesmo.

Porque vale a pena: Gráficos incríveis.
Porque não vale a pena: Os Special Stages são chatos e dificeis.

Notas:
Controles: 9,5
Gráficos: 10
Som: 10
Enredo: 9,5
Diversão: 10

Nota final: 9,8 (excelente)

quarta-feira, 29 de junho de 2011

FIFA Soccer 96 (32X) - 9,5

    Em FIFA Soccer 96, lançado para o Sega Mega Drive, Sega 32X, Sega Game Gear, Playstation, Super Nintendo, DOS e Saturn, o jogador pode escolher os times de onze ligas diferentes, onde inclui Serie A (Itália), La Liga (Espanha), Premier League (Inglaterra), Fussball-Bundesliga (Alemanha) e o Campeonato Brasileiro, agora com grande parte deles licenciados. É considerado o primeiro título de sucesso da série, por permitir a customização de jogadores, como suas posições em campo e transferências.
    Nos gramados, FIFA 96 surpreende na versão para 32X porque ele faz uso de uma tecnologia da EA chamada Virtual Stadium. Nela, apesar dos jogadores serem billboards, ou seja, sprites comuns de Mega Drive com posicionamento XY, dando a entender que são em 3D, os estádios eram completamente nas três dimensões, fazendo deste título um dos mais desenvolvidos graficamente na época. E, assim como no review de FIFA 95, foi “mantido o jogo rápido, a troca de passes continua extremamente necessária e uma grande atenção na defesa.”
    Os controles ficaram mais complicados ainda, mas o lag diminuiu, apesar de ainda saltar a vista. Como na versão anterior para Mega Drive, estes requerem muita prática para retirar a bola do adversário e atravessar a defesa. Este é um dos pontos positivos de uma engine mantida ao longo dos anos, não exigindo que o jogador fique reaprendendo a jogar um título da mesma série.
    O som é bom ponto no jogo, sendo que a torcida tem um som muito real e os gritos parecem ser gravados de uma partida real. O som da bola tocando o gramado, bem como nos pés dos jogadores parece gravada. Nesta versão, também, há que se destacar os gemidos dos jogadores quando atingidos e a trilha sonora do menu, composto por Graeme Coleman.
    FIFA Soccer 96 é um passo curto para o 3D mas um grande salto na série FIFA. Em questão de controles, International Superstar Soccer Deluxe da KONAMI segue sendo melhor, mas essa tem um visual bem melhor. A série fica ainda melhor a partir de 1998 em FIFA: Road to World Cup 98 para Playstation e Nintendo 64. Se você gosta de futebol em videogames clássicos, este será um prato cheio para você.
 
Porque vale a pena: Um ótimo visual e uma grande física.
Porque não vale a pena: O controle requer muita adaptação.

Notas:
Controles: 9,0
Gráficos: 10
Som: 10,0
Licenças: 9,0
Diversão: 9,5

Nota final: 9,5 (excelente)

terça-feira, 28 de junho de 2011

Tetris (IBM PC)

    Esta é outra versão clássica e desconhecida do jogo Tetris, para o antigo computador da IBM, chamado PC – e isso não é um pleonasmo de nossa parte. Pelo que pudemos perceber em um raro e curto vídeo no YouTube que o visual era um pouco abaixo do que era comum naquele computador, como Test Drive. O controle parece relativamente simples. O som se resume a alguns ruídos simples do jogo e os barulhos do teclado em serviço. Havia a possibilidade de se inserir um joystick. Vale a pena ver este vídeo para conferir o que é voltar ao passado – Tetris encontra-se a partir de 2:53
     GPR não pode dar nota a este jogo porque não o testou fisicamente.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Novidades sobre Pro Evolution Soccer 2012

    Em nosso post de número 100, temos a honra de trazer um artigo sobre as novidades do jogo Pro Evolution Soccer 2012.
   Uma das novidades confirmadas pela imprensa italiana fica por conta da narração do jogo, mas apenas os telecronacas dell’Italia foram confirmados. Pierluigi Pardo, sucessor de Marco Meccia em PES 2009, continuará no novo título, no entanto, o comentarista agora será o ex-goleiro Luca Marchegiani, vice-campeão da Copa de 1994 com a Itália, como reserva, que perdeu para o Brasil naquele torneio. O brasileiro naturalizado italiano, o comentarista José Altafini, não fará mais parte desta versão, portanto, perderemos os comentários divertidos dele.
    A lista de times licenciados é grande, como Estudiantes de La Plata, Internacional de Porto Alegre, Barcelona, Internazionale Milano, Real Madrid e PSV. Especula-se a aparição de novo times como o argentino Vélez Sarsfield, o peruano León de Huanuco, o grego Aris, o turco Trabzonspor e o moldávio Sheriff Tiraspol.
    Em relação ao gameplay, podemos destacar algumas coisas:
·         A marcação será mais firme e os defensores tentarão fazer melhor a cobertura dos espaços vazios;
·         A inteligência artificial foi melhorada;
·         A implementação de um jogo off the Ball (fora da bola), onde acredita-se que ira permitir que controle o jogador da equipe que quiser, mesmo que não tenha posse da bola. É confirmado, no entanto, que este item permitir escolher livremente qualquer companheiro de equipe em campo.
·         Os jogadores buscarão ajuda aquele que está com a bola;
·         Durante as jogadas de bola parada, o jogador poderá controlar seu time para receber a bola em espaços vazios e de maneira a evitar defensores adversários;
·         Os árbitros receberam uma grande melhoria em sua inteligência, com menos interrupções durante o jogo;
·         As animações foram recriadas para fazê-las mais realistas.
    Acompanhe o teaser do PES 2012 da KONAMI e tire suas próprias conclusões!

The Getaway: Black Monday (PS2) – 9,2

    The Getaway: Black Monday é um jogo de ação produzido pela Team Soho e publicado pela Sony Computer, lançado exclusivamente para o Playstation 2. O game se passa na gigante Londres, capital da Inglaterra, onde o jogador pode explorar a cidade, representada fielmente no jogo, pelo Free Roam. Conta-se duas histórias que se encontram, uma em cada metade do jogo: uma com o Sargento Ben Mitchell, que busca informações sobre as gangues de Londres e resgatar a jornalista Jackie Philips, e outra com Eddie O’Connor, um bandido que, após um roubo mal-sucedido, tenta roubar uma obra valiosa de Viktor Skobel, um empresário da cidade.
    Dentre as possibilidades, além das missões normais, o jogador poderá participar de corridas, perseguições policiais, bem como conduzir um táxi e transportar passageiros para ganhar dinheiro em um curto espaço de tempo. No seleto elenco de artistas do jogo, destacam Dave Legeno, ator de Fenrir Greyback na série Harry Potter, que faz Eddie O’Connor, Bob Cryer, filho do humorista inglês Barry Cryer, como Ben Mitchell e Yana Yanezic, atriz e dubladora eslovena, como Nadya Prushnatova.
    O visual do jogo é excelente, principalmente quando observamos os carros, que são licenciados, que incluem marcas como Opel e Mercedes-Benz, refletirem o cenário em volta, algo raro no Playstation 2. A física de quedas é perfeita, muito similar aquela vista em GTA IV. Os rostos dos personagens estão ótimos, praticamente idênticos aos artistas reais. Os movimentos do jogo foram gravados com os próprios artistas, captando, além dos gestos, a movimentação facial destes.
    No entanto, o jogo possui inúmeras glitches que atrapalham muito o jogo, como batidas inexistentes e mortes inexplicáveis. Muitas frustram uma perseguição incrível. A inteligência artificial poderia ter sido melhor trabalhada também, já que, em alguns momentos, os adversários e os próprios civis, quando em pânico, começam a correr em círculos, e assim que os tiros acabam, eles voltam a caminhar tranquilamente, mesmo se alvejados gravemente. Cambaleando, seguem a caminhar mesmo assim.
    O som é um ponto bastante positivo no jogo. As músicas representam exatamente a ação ou o suspense de um momento, e são inesquecíveis. A dublagem é perfeita e as vozes não parecem artificiais, seja de personagens importantes ou de civis. Os tiros e o som dos motores soam bem, muito semelhantes ao que são na realidade.
    Os controles requerem um pouco de tempo para serem aprendidos, principalmente para aplicar golpes. No entanto, a mira automática facilita muito a troca de tiros, mas diminui muito a realidade. Destaque fica para o controle dos carros, que perdem bastante do chamado handling quando em alta velocidade.
    Getaway: Black Monday é um bom jogo, mas muito longe do que foi prometido pela Soho. Metrôs, barcos, lojas, nada disso está concretizado, aliás, através de glitches, que são muitas, o jogador pode acessar locais esquecidos no jogo, que foram do título antigo (veja mais no artigo do GPR Underground). É talvez um dos jogos com maior número de glitches do Playstation 2, mas segue sendo bem divertido. Se você gosta de GTA e de qualquer jogo de ação, este será um título interessante na sua coleção.

Porque vale a pena: Gráficos incríveis e uma física de quedas divertida e perfeita.
Porque não vale a pena: Muitas glitches. Isso é terrível!

Notas:
Controles: 9,0
Gráficos: 8,5 – muitas glitches
Som: 10
Enredo: 9,0
Diversão: 9,5

Nota final: 9,2 (excelente)

domingo, 26 de junho de 2011

Gran Turismo 5 (PS3) – 9,9

    Gran Turismo 5 é um simulador de corrida produzido pela Polyphony Digital, publicado pela Sony Computer no final de 2010, exclusivamente para o Playstation 3. Dentre as novidades do título incluem a inclusão de mais pilotos adversários em uma única corrida, de seis para pelo menos dezesseis, e a inclusão de corridas de Kart, além dos campeonatos de World Rally Championship, Nascar e Super GT.
    O catálogo de carros disponíveis no título é impressionante: mais de mil carros, desde carros antiguíssimos até mesmo os mais caríssimos modelos da marca Ferrari ou Lamborghini – até a clássica Kombi de meu tio está disponível. O visual é incrivelmente perfeito e belo. No vídeo abaixo você poderá notar a precisão com que as sombras, os reflexos e as pistas estão desenhadas. A sensação é praticamente de estar no comando das belas máquinas disponíveis neste título.
    O som é talvez um ponto fraco, mas forte comparado a outros títulos. Os barulhos dos motores são gravados dos carros reais, mas, segue parecendo terrível. Nos comentários do vídeo de gameplay abaixo, foi dito que “esqueceram o aspirador de pó ligado”. O barulho dos pneus cantando é ruim, e parece que toca a qualquer hora, até mesmo quando não devia.
    Controlar os carros requer um pouco de tempo para aprender e masterizar, mas esta é uma característica da série Gran Turismo – e é para isso que existem aquelas penosas licenças. Mas, todo o trabalho duro é pago pela qualidade visual do título. Destaque que cada carro responde de uma diferente maneira, muito ligado a sua aerodinâmica.
    Gran Turismo 5 é muito melhor do que Forza Motorsports 3, apesar da física e danos no veículo do título para Xbox 360 serem bem melhores. É uma obra-prima, assim como todas as outras versões da série. Se você gosta de carros, não importa a época e de seu aspirador de pó (!), não espere muito para jogar este título.
    Agora, me diga que o motor não lembra mesmo um aspirador de pó...


Porque vale a pena: Gráficos incríveis e um tremendo catálogo de carros
Porque não vale a pena: O som poderia ser melhor, assim como a física de danos, mas é satisfatório.

Notas:
Controles: 10
Gráficos: 10
Som: 9,5
Ideia: 10
Diversão: 10

Nota final: 9,9 (por milésimos que não consegue!)

Pokémon Red Version (GB) – 9,7

    Pokémon Red Version é o primeiro jogo da famosíssima série de RPG Pokémon, baseada no anime japonês de nome homônimo, exibida por aqui atualmente pela RedeTV!. O título conta a história de um jovem treinador de Pokémons que terá como objetivos ser campeão da região, após deter os quatro principais treinadores, além de completar o Pokédex, uma enciclopédia destes seres.
    O visual é razoável para um título de Game Boy, ainda mais quando falamos de 1996, ano em que este título foi lançado. A câmera possui uma visualização superior, durante o overworld e o cenário como um todo, e também duas posições diferentes conforme o estilo da batalha. Game Freak, produtora do jogo, parece ter economizado nesta parte.
    O som é um lado que, em minha opinião, raramente é bom de ouvir em qualquer título do Game Boy principalmente levando em consideração as limitações do portátil da gigante Nintendo. Mas o que se escuta é satisfatório. Os controles são bons, sem muitos segredos. As batalhas são fáceis de jogar, muito disso deve-se a um menu simples mas funcional do título.
    Este é um título especial, já que comprova o eterno dogma que “gráfico não é tudo”, e implementou o RPG como um dos principais gêneros de consoles de todos os tempos. Indubitavelmente o mais popular jogo deste gênero. Prova desta popularidade é o personagem MissingNo., um error handler que ocorre a partir de uma glitch, que é largamente conhecido por fãs, alguns deles tratando ele até para o lado canônico.
    Se você é um fã deste anime, assim como todo este setor da cultura nipônica, de clássicos RPG, como Final Fantasy, e de antigos consoles, este é um título recomendado.
Porque vale a pena: Um popular título de RPG.
Porque não vale a pena: O visual é um pouco ruim.

Notas:
Controles: 10 – um campo um tanto injusto quando falamos de RPG
Gráficos: 9,0
Som: 9,5
Ideia: 10
Diversão: 10

Nota final: 9,7 (faltaram três Pokémons...)

sábado, 25 de junho de 2011

Michael Jackson: The Experience (PSP) – 9,9

    O GPR presta uma homenagem póstuma ao nosso “Rei do Pop” Michael Jackson fazendo o review de um jogo do cantor, chamado The Experience, para Playstation 3, Xbox 360, Nintendo Wii, Nintendo DS e Playstation Portable – sendo que o nosso review será baseado na versão do último. O título foi lançado em 2010, produzido pela Ubisoft. No jogo, o jogador deve recriar os movimentos do cantor e suas danças.
    O visual do jogo recria o cantor como um Mii – os personagens customizáveis do Nintendo Wii e do WiiU, de cabeça grande. O cenário em volta está geralmente relacionado aos clipes do cantor. Os menus são fáceis de navegar e visualmente interessantes. Até as capas dos jogos estão representadas no título.
    As trilhas do jogo incluem os principais sucessos do cantor, como “Another Part of Me”, “Bad”, “Beat It”, “Billie Jean”, “Black or White”, “Heal the World” e “Smooth Criminal”. É claro que nada podemos comentar além, já que o cantor tem uma obra inigualável e, independentemente do título escolhido, será agradável para nossos ouvidos.
    Os controles se baseiam em pressionar os botões conforme eles aparecem na tela, ao estilo Dance Dance Revolution, da gigante Konami. Esta versão é uma ótima opção para aqueles jogadores que não tem habilidade para dançar diante do Kinect do Xbox 360, por exemplo, exigindo apenas acompanhar os comandos na tela, muito relacionados a dificuldade dos movimentos.
    Em resumo, Michael Jackson: The Experience é um grande título para o PSP, bem como às outras versões. É uma grande produção feita pela Ubisoft, prestando uma excelente homenagem ao cantor. Se você gosta das músicas do Rei do Pop e do gênero de dança em videogame este é um grande título. Um tem que ter para os proprietários do portátil da Sony.
Porque vale a pena: A trilha é incrível e os controles interessantes.
Porque não vale a pena: O jeito que Michael foi desenhado é belo, mas poderia ser melhor.

Notas:
Controles: 10
Gráficos: 9,5
Som: 10
Ideia: 10
Diversão: 10

Nota final: 9,9 (considere sua missão completa, Sr. Jackson)

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Show do Milhão (Mega Drive) – 9,4

    Todos sabem que a Tectoy é a principal empresa brasileira quando falamos de jogos eletrônicos. Ela foi distribuidora dos consoles da SEGA, e até hoje detém os direitos para produzir tais consoles. Uma de suas criações é a versão portátil do Sega Mega Drive (também chamado de Genesis), superior ao SEGA Nomad. Mas, a critica fica por conta da evolução a passos de tartaruga da empresa, sempre criando jogos para os clássicos consoles.
    Show do Milhão é um jogo de perguntas e respostas do Mega Drive, baseado no programa de nome homônimo, comandado pelo apresentador Silvio Santos, que é uma versão brasileira do game show estadunidense Who Wants to be a Millionaire?. O destaque do título fica para o ano que ele foi lançado: 2002.
    Enquanto todos já se divertiam com as versões para computador do jogo, assim como outros jogos de perguntas no próprio Playstation 2 por aqui no Brasil, a empresa surge com um relançamento do jogo para uma defunta plataforma, finalizada em 1997. O visual é ruim, o único destaque fica para a imagem do apresentador quando o jogador vence o prêmio máximo de um milhão de reais (ou 630 mil dólares).
    O som é o maior destaque do jogo. A narração de Silvio, assim como as músicas tocadas no jogo e os sons em um geral são um quase perfeito port da versão para computador. Todos nós conhecemos que o poder para reproduzir vozes do console é baixo, mas a qualidade é realmente impressionante (até mesmo uma pessoa que não entende português perceberá isso).
    É um bom jogo, longe de ser igual a versão para PC, mas um port de qualidade. É interessante ver este jogo enquanto a grande maioria dos brasileiros jogava Playstation, Nintendo 64 ou até mesmo o Playstation 2. Em 2002, meu Mega Drive se encontrava no canto do guarda-roupa, coberto por pó. Se você tiver um bom português e conhecimentos gerais, vale a pena testar este jogo.
    Maôe! Vamos conhecer agora nosso novo participante! Vamos para a pergunta que vale 10 mil reais, ela vem aí, vamos ver. Você entendeu a pergunta? Você vai pedir ajuda a quem? Vamos ver qual é a opinião dos seus colegas. Qual é a resposta certa? Você tem certeza? Está certo disso? Posso perguntar? Certa resposta! Agora o “Arrisca Tudo”, a última pergunta valendo um milhão de reais! Posso entregar o ouro? Parabéns, você acaba de ganhar um milhão de reais! – quem imaginava que isso tudo cabia dentro de um Mega Drive? Quem imaginava que em 2002 era ainda fabricado?
Porque vale a pena: O som neste jogo é de cair o queixo. E a trilha sonora lembra minha infância...
Porque não vale a pena: Nada muito além do que responder perguntas. O visual poderia ser melhor e as perguntas se repetem rapidamente.

Notas:
Controles: - (é a habilidade cerebral de posicionar o cursor)
Gráficos: 8,5
Som: 10
Ideia: 10
Diversão: 8,5

Nota final: 9,4 (excelente)

Super Monaco GP (Mega Drive) – 9,6

    Super Monaco GP é um jogo de corrida produzido pela SEGA para Master System, Mega Drive e Game Gear. Entre os modos de jogo estão Monaco GP, uma recriação da versão para árcade em que o jogador tem que se manter a frente da posição limite, que diminui a cada ponto de checagem, e World Championship, que simula um campeonato de Formula 1, com direito a troca de equipes ao longo da competição e a possibilidade de escolher um rival.
     O visual do título é destaque na época, algo além de um 2D isométrico. A sensação é bastante diferente do que, por exemplo, F-1 Sensation para o NES, em que parece que a pista é uma grande “esteira ergométrica”, onde ela se move, e o carro não. No entanto, um destaque negativo a ser feito fica a falta de realismo quando o jogo se passa na dificuldade máxima, onde praticamente para completar uma “curva S” não é necessário sequer manejar o controle, devido a grande velocidade do carro.
    Os controles são fáceis de manipular, e podem agradar desde os mais novatos até os veteranos no título, devido a possibilidade de escolher a dificuldade que lhe for conveniente – aliás, raramente se vê jogos de corrida do Mega Drive (ou Genesis) e do Master System terem controles difíceis ou ruins.
    O som é um bom ponto no jogo, principalmente com relação aos motores, as batidas e dos pneus. Adicionalmente a isso, o título ainda conta com o chefe da equipe dando instruções e elogios pelo rádio, como “Keep it up! (continue assim!)”, “Now it’s up to you (agora você que sabe)” e “Nice Drivin’ (grande pilotagem). As músicas tocadas durante o menu ou após a corrida são marcantes e bem produzidas.
    Super Monaco GP é um excelente jogo de automobilismo, melhor até que sua sequência, Ayrton Senna’s Super Monaco GP II. O visual avançado para a época faz deste título um dos mais memoráveis do Mega Drive. Se você gosta de automobilismo e do appeal clássico do Mega Drive, este é um extremamente recomendado título.

Porque vale a pena: Gráficos avançados e controles simples.
Porque não vale a pena: A falta de realismo incomoda, mas só um pouco.

Notas:
Controles: 10
Gráficos: 9,5
Som: 10
Licenças: 8,5
Diversão: 10

Nota final: 9,6 (excelente título)

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Primeiras impressões de Sonic Generations (PS3)

    Sempre achei que a série Sonic morreu a partir de Sonic Heroes, quando os jogos deixaram de seguir aquele estagnado, mas funcional, modelo de jogos ao estilo platformer, para enredos escritos por novelistas mexicanos ou roteiristas de programas juvenis australianos, com o irritante “pressione X para o boost” e nada além. Uma volta a qualidade foi em Sonic The Hedgehog 4, tendo por reclamar somente a trilha sonora.
    Em Sonic Generations, observei os nove minutos de video que o site norteamericano IGN disponibilizou em seu canal no YouTube com um certo alívio: parece estar para voltar os bons tempos do Genesis (nome original do localizado Mega Drive). O que se nota é um retorno ao side-scrolling dos antigos platformers.
    Acredita-se que o jogo será dividido em três períodos: Clássico, Dreamcast e Moderno. Muitos aspectos de todos os jogos serão explorados pela SEGA, e espero que seja positivo. O vídeo explicará melhor o que este jogo parece que vai melhorar, e a história do título. Vale conferir!




Game Palace Reviews credita uma expectativa de 9,5 neste título. Apesar de seguirmos a ordem para as matérias da série Sonic, abriremos uma exceção e faremos uma análise do título assim que informações suficientes forem obtidas.

Michael Jackson’s Moonwalker (Arcade) – 9,7

    Michael Jackson’s Moonwalker, em sua versão para arcade, é um jogo da SEGA baseada no filme de mesmo nome estrelado por Michael. Diferentemente das versões para videogame e para computadores, esta daqui traz uma visão superior e angular do título, tem um ângulo bom o bastante para ser jogado.
    Bem como as outras versões, você controla o cantor, que tem como objetivo derrotar uma série de inimigos e resgatar as crianças, lutando com o maligno Mr. Big nas missões finais. Dentre os poderes do protagonista estão a dança, ponto curiosíssimo do jogo, fazendo que os adversários repitam a performance do músico, de maneira a perecerem.
    Controlar MJ pelos níveis é simples e até o nível quatro é fácil evadir alguns ataques inimigos. A câmera facilita a visualização dos inimigos e os golpes não precisam se aplicados exatamente encima dos inimigos. Uma das carências deste aspecto é a habilidade de pular para evitar alguns golpes, mas não é tão sentida levando em consideração que poucos são os pulos necessários.
    O som é ótimo, por claro as músicas tocadas no jogo, que incluem “Smooth Criminal”, “Bad”, “Beat It”, “Another Part of Me” e “Billie Jean”. Os gritos do cantor está notavelmente bem gravados em comparação as outras versões, e os dance attacks tocam as trilhas originais do cantor, sem serem refinadas por algum chip da SEGA.
    O visual é belíssimo se considerar a época em que esta máquina foi lançada: 1990, tempos em que o 3D era um detalhe esquecível, como foi em I, Robot para o arcade em 1983. O desenho dos cenários, dos inimigos, de Michael e até a abertura do jogo são perfeitamente desenhados. Um grande trabalho.
    Apesar de não ser fácil encontrar uma máquina dessas em qualquer lugar, Michael Jackson’s Moonwalker é um grandessíssimo jogo para os arcades. Se você gosta da velocidade de um jogo de árcade, do cantor e de beat ‘em ups como Streets of Rage, com certeza aprovará este jogo. Uma ótima opção.

Porque vale a pena: Um jogo perfeito. Gráficos ótimos, controles simples, som de boa qualidade e a diversão é boa.
Porque não vale a pena: O enredo não é dos melhores, mas segue sendo satisfatório.

Notas:
Controles: 10
Gráficos: 10
Som: 10
Enredo: 8,5
Diversão: 10

Nota final: 9,7

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Conker’s Bad Fur Day (N64) – 10,0

    O humor nos videogames está se tornando cada vez mais raridade nestes títulos modernos, afinal, o cuidado maior hoje parece ser apenas o visual e não mais a diversão. A melhor piada de videogames neste ano foi o funeral do Zeebo, e uma desenterrada no Sonic Bible Adventures (quem?).
    Em 2001, a Rare faz sua última aparição no Nintendo 64 com o jogo Conker’s Bad Fur Day. O desenvolvimento do título data-se desde 1997, quando a empresa divulgou na E3 daquele ano o jogo Conker’s Quest, depois chamado Twelve Tales: Conker 64 – com o personagem que fez uma aparição em Diddy Kong Racing. O que se viu era mais um plataformer da empresa, que já havia feito Banjo-Kazooie e Donkey Kong 64. A crítica constatou que se tratava de mais um “platformer bonitinho”. A empresa, após ficar em 1999 calada sobre o jogo, voltou com informações surpreendentes sobre o novo título.
    Em 2000, veio a tona a informação de que o jogo foi totalmente reformulado em um título mais polêmico, com muito humor negro e escatológico (chamado também de “humor de privada”, relacionado a flatulências, arrotos e vômitos), inspirando-se na série animada South Park. Chris Seavor, produtor do jogo, decidiu focar o título para os adultos, constatando que os jogos não evoluem com os jogadores. Apesar da Nintendo sempre negar o lançamento de um jogo polêmico, deu suporte a empresa para lançá-lo na Austrália.
    O título foi divulgado principalmente em revistas, em plenitude pornográficas, como Playboy, e os comerciais de televisão tinham muitas referências ao público adulto, como mulheres em trajes provocantes. Um pouco falho, levando em conta a qualidade das piadas e do visual. Poderia ser algo mais do modelo “gráficos incríveis, humor exagerado”.
    Bad Fur Day conta a história do esquilo Conker, que depois de ficar muito bêbado com os amigos no bar, tenta trilhar seu caminho de volta para casa, mas acaba seguindo o lado errado e acabou em um local liderado pelo Rei Panther, que, para consertar um dos pés da mesa onde deixa seu leite, deve colocar um esquilo no local.
    O visual deste título é, sem dúvida, o melhor do Nintendo 64. Nele, podemos destacar o movimento labial sincronizado com as vozes, os reflexos na água e nos cenários, a sombra do personagem, a inexistência de distance fog, permitindo assim que se observe distâncias maiores, além de texturas mais nítidas e um cuidado com os detalhes mínimos no geral. Em um olhar mais simples, podemos ousar a dizer que o visual é mais do que um “Playstation 1.5”.
    O controle é ótimo e fácil de ser usado. Para aqueles jogadores que conseguiram se acostumar com o controle um tanto confuso e lerdo de Donkey Kong 64, se adaptará muito mais rapidamente neste título. É muito semelhante ao controle de Super Mario 64, assim como a qualidade para atirar, uma das mais completos e precisos controles do Nintendo 64.
    O áudio é outro ponto em destaque. As trilhas tocadas estão exatamente ligadas ao tema, como as trilhas cômicas tocadas durante o overworld, ou as de ação durante as batalhas contra os chefes. A dublagem é o ponto principal deste jogo, sendo a melhor do console. Dentre os mais diversos sotaques e vozes, ocorreram apenas três dubladores, sendo apenas Chris Seavor para dublar praticamente todos os personagens, desde Conker até o dinheiro. Apenas Louise Ridgeway foi escalada para as locuções femininas e Chris Marlow para a locução de Great Mighty Poo, que possui voz de tenor.
    Conker’s Bad Fur Day, unido as piadas léxicas e visuais, sejam de humor pastelão, escatológico ou negro, fazem deste título único no Nintendo 64 e na história dos consoles. É o melhor título do console, junto de Super Mario 64, Perfect Dark, The Legend of Zelda: Ocarina of Time e Goldeneye. Faz tranquilamente parecer que qualquer outro jogo desta geração (e ouso a dizer, alguns das seguintes gerações) é um simples mandrake. Se você gosta do humor dos Simpsons, Futurama, até mesmo do Pânico na TV, de jogos plataforma e de personagens simpáticos, este é um título extremamente necessário. Um jogo para muitas risadas, toda vez que for jogado, independentemente da idade.
    Mas espere completar, pelo menos, quinze anos de idade para entender todas elas.

Porque vale a pena: Gráficos incríveis, som perfeito, controles ótimos, piadas engraçadíssimas, história bem projetada e um multiplayer impagável.
Porque não vale a pena: ...boa pergunta. Talvez seu curto tempo de duração. Tanto faz, acabará por jogar milhões de vezes...

Notas:
Controles: 10
Gráficos: 10
Som: 10
Enredo: 10
Diversão: 10

Nota final: 10 (outstanding! A bit over the top but well done! – Kerim Bay)

terça-feira, 21 de junho de 2011

International Superstar Soccer Deluxe (Mega Drive) - 9,7

    International Superstar Soccer Deluxe é uma continuação quase-remake do International Superstar Soccer original lançado poucos anos antes pela Konami. O título anterior foi bem recebido pela crítica, e a empresa japonesa decidiu lançar uma nova versão do título com alguns incrementos. Muitos deles estão relacionados aos times e em pequenos detalhes nas quatro linhas.
    Um dos incrementos foi a adição de mais dez seleções ao grupo anterior, somando agora trinta e seis equipes. Isso ampliou as possibilidades de fazer partidas com equipes inferiores, como Bulgária. Outra adição foi a possibilidade de se jogar com dois jogadores contra o computador, algo muito similar ao que é possível hoje. Novas frases foram adicionadas como “um grande chute!” ou “que belo controle!”, outrora soando tardiamente ao lance, gerando um efeito engraçado.
    Outra mudança foi a melhora do visual e da inteligência artificial, bem como a câmera durante as cobranças de faltas e os escanteios, permitindo que o jogador observe toda a área para visualizar onde deve enviar a bola. Fazer curvas com a bola, o chamado aftertouch, é possível neste título, mesmo depois de feitos os arremates. Se vê mudanças na parte visual, como o relógio do tempo ou o menu das substituições. Daqui em diante, cabe o que já dissemos sobre a versão anterior:
    “Além de disputar um simples amistoso com o computador ou seu amigo, International permite que sejam simuladas uma Copa do Mundo, muito próximo da realidade, uma Liga Mundial (chamada “World Series” no jogo) com todas as seleções em um campeonato turno e returno, disputa por pênaltis ou o modo Scenario, onde o jogador seleciona uma seleção em uma situação real, como segurar um resultado diante de um time superior ou uma busca desesperada por um gol a partir de um escanteio.
    Uma das coisas a destacar em ISS é sua qualidade visual. Naqueles tempos, salvo FIFA, todos os jogadores pareciam ter um visual infantil e simples. No entanto, neste título, vemos personagens com aparência adulta, de movimentação próxima da realidade, roupas amarrotadas como nos jogos reais e números nas costas, algo nunca feito na época. Os estádios são bem feitos e os repórteres, que se encontram atrás do gol, podem ser derrubados caso você acerte uma bolada neles.
    O som não é um ponto superior no jogo. As músicas de menu só melhoraram na versão seguinte, Deluxe, e o grito das torcidas parecia um velho rádio sem estação selecionada, captando chiado e estática. Mas, o que se pode chamar a atenção é que este é um dos primeiros títulos (se não o pioneiro) de futebol a incluir narração durante o jogo. Obviamente, as frases repetiam-se muito, mas levando em consideração o que cabia em um cartucho de Super Nintendo, isso é bem satisfatório.
    Os controles são o ponto forte deste jogo e da série inteira. Eles permitiam uma rápida resposta que segue a velocidade do pensar em realizar um drible ou um arremate. Por causa disso, é possível encaixar cinco ou seis dribles quase perfeitos e várias finalizações, além de poder fazer toda esta jogada dentro da área (como no vídeo abaixo).
    Um dos poucos pontos a ser criticados em ISS é o sistema de códigos para poder continuar seu campeonato posteriormente. São muitíssimas letras e números para ser anotados, e, como de costume, era fácil errar ou perder o papel. Ainda bem que os chips “memória de acesso randômico não-volátil” surgiram tempos depois...”
    International Superstar Soccer Deluxe é um simulador de futebol fora-de-série dos anos 90 e ficará para sempre na memória de todos os seus jogadores. Se você é um fã de futebol e gostava de outros jogos de futebol daquele tempo, este título vai entretê-lo por muito tempo. Um dos melhores jogos do esporte de todos os tempos.
    Enquanto você lia, Allejo fez 1000 gols... Pela 35ª vez!
Porque vale a pena: Gráficos reais e controle simples, raridade naquele tempo.
Porque não vale a pena: Sem nenhum jogador licenciado.

Notas:
Controles: 10
Gráficos: 10
Som: 10
Licenças: 8,5
Diversão: 10

Nota final: 9,7 (uma obra de artes das pernas de Allejo...)

Acompanhe esta joia na nossa coleção: http://gprcollection.blogspot.com/2011/06/international-superstar-soccer-deluxe.html

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Zeebo F.C. Foot Camp (Zeebo) – 8,4

    Zeebo F.C. Foot Camp é um jogo de futebol lançado para o falecido brasileiro nos tempos da Copa do Mundo da África do Sul em 2010. Com a recente “morte” do console, o GPR presta uma homenagem póstuma para o console tupiniquim. Neste jogo o jogador cria um avatar e participa de quatro modalidades no futebol: tiro livre, chute a gol, drible e embaixadinha. Nada mais.
    Este o jogo é uma grande justificativa do motivo que o console não foi para frente. Quando tenta ser original, o Zeebo falha, e quando copia, raramente dá certo, caso do Zeebo F.C. Super League, um pouco melhor que este aqui. E ninguém precisa ser fan-boy de algum outro controle para denegrir este, o consenso é geral. Vamos explorar a idéia deste jogo mais adiante. O visual, por  sua vez, é o clássico cel-shading usado muito em jogos da série Naruto, dando impressão de desenhos, mas com os modelos sendo em 3D. Isso está muito satisfatório no jogo.
    Os controles são um ponto bastante positivo neste jogo, por que eles ficam bem indicados na tela sobre o que se deve fazer. Durante a modalidade de dribles, por exemplo, demonstram-se os botões a ser apertados, emulando a dificuldade de realizá-los na vida real.
    No entanto, o áudio é simplesmente muito repetitivo e irritante. E a mesma interjeição que errou um arremate a todo instante, estagnando o jogo ainda mais rapidamente. A música de menu está ligada ao tema, mas, cá entre nós, o tema parece que dois palhaços vão fazer embaixadinha com uma bola de boliche em um circo. Terrível.
    A idéia deste jogo é boa, mas ela fica extremamente repetitiva depois de pouco tempo jogando. Pense comigo: qual é a graça de jogar um título que se diz de futebol sem ter uma partida com, pelo menos, quatro jogadores para cada lado? Imagino como deve ser frustrante para o comprador deste console perceber que, dos jogos de futebol que ocorrem neste console, praticamente nenhum tem a qualidade de um International Superstar Soccer 64.
    Outro problema é a falta de pelo menos uma licença. Não precisa arranjar os direitos de Drogba, Messi, Rooney ou Cristiano Ronaldo. Se se procura quinze jogadores locais, como Paulo Baier, Felipe, Rogério Ceni, Emerson Sheik, Kléber e Marcos e coloca no jogo. Buscasse também músicas de cantores brasileiros, tenho certeza que qualquer um poderia dar uma lista gigante de bandas que poderiam se incluir no jogo. Isso traria atenção para o jogo, dando um appeal melhor. Imagino que o problema deste console é capital.
    Zeebo F.C. Foot Camp é um bom jogo para se ter em um emulador (se houvesse), e não gastar dinheiro neste título recursivo. Caso você seja um infeliz proprietário de um Zeebo, experimente comprar Zeebo F.C. Super League, uma cópia de Mario Strikers. Este jogo não é recomendado, ao menos que só te falte este jogo para completar a sua coleção. Uma paupérrima idéia.

Porque vale a pena: A idéia é boa.
Porque não vale a pena: Fica terrivelmente repetitivo depois de algumas horas, sendo uma idéia repetitiva.

Notas:
Controles: 10
Gráficos: 9,0
Som: 7,5
Ideia: 8,0
Diversão: 7,5

Nota final: 8,4 (bom)

domingo, 19 de junho de 2011

RealSports Boxing (Atari 2600) – 9,0

    RealSports Boxing é um título de simulador de boxe para o Atari 2600, produzido pela própria Atari Corporations em 1987. O objetivo do jogo é, obviamente, nocautear o adversário desferindo golpes somente com as mãos. Este é mais um jogo da série de títulos esportivos RealSports, que incluem basquete, tênis e futebol.

    Os gráficos são o principal destaque do jogo. Além dos bons desenhos dos boxeadores, o ringue, a iluminação, o público e até mesmo o gongo estão representados no jogo, algo bem raro para a época. As cores são bem distribuídas, fazendo deste título um dos melhores visuais do 2600. Mas, observar qual boxeador está desferindo golpes quando estão próximos é praticamente um desafio para os olhos.
    O som não é o principal do jogo, mas segue sendo superior aos outros títulos deste esporte. A torcida grita junto com os jogadores, o gongo soa bem e os socos tem um curioso áudio. Já os controles são um ponto negativamente maiúsculo neste jogo, sendo que, para derrubar o adversário, o jogador deve quebrar os seus dedos e seu punho para desferir golpes suficientes de maneira a reduzir a energia do adversário, algo que requer muitíssima prática para acontecer.
    RealSports Boxing é um bom título de boxe, com uma qualidade superior no seu visual no Atari 2600, mas, seu controle coloca todo este trabalho, literalmente, na lona. Ele parece até um primo distante em seu visual de Punch-Out, mas, seus fracos controles tornam a experiência terrível. Se você gosta do esporte, recomendo experimentar também Activision’s Boxing. Ambos são bons títulos, mas este último é mais simples e divertido.
Porque vale a pena: Gráficos perfeitos para o Atari 2600
Porque não vale a pena: Os controles são terríveis.

Notas:
Controles: 7,0
Gráficos: 10
Som: 10
Ideia: 10
Diversão: 8,0

Nota final: 9,0 (excelente)

sábado, 18 de junho de 2011

007 Car Chase (C64) – 8,3

    Car Chase é um jogo de ação e corrida desenvolvido pela Coplin Software no ano de 1985 para o Commodore 64. O título se baseia nas perseguições automotivas dos filmes de Bond. Na época, quem fazia o agente secreto inglês era o estadunidense Roger Moore, sendo seu filme mais recente A View to a Kill. Foi o primeiro título do 007 para o Commodore 64. Nele você controla o carro de James em uma típica perseguição de carros, com direito a mísseis, metralhadoras e  tráfego a atrapalhar.
    O visual do jogo é um pouco ultrapassado e sem detalhes. Os carros parecem estar andando em pé, sobre as duas rodas dianteiras, já que quem  o desenhou muito provavelmente não sabia o que queria dizer “isométrico”, o vulgo 2.5D. Outro detalhe são as explosões, que parecem um grande mistura de cores vermelho e laranja – afinal, naquela época imaginavam que, se bateu um carro, não amassa, mas explode. Outro destaque negativo fica pela presença de chincanes, fazendo do local um autódromo e não uma estrada, por exemplo.
    Os sons dos veículos, bem como as explosões relembram a época do Atari 2600. A trilha sonora tocada durante o jogo é baseada na velha música dos filmes de Bond, porém, pela qualidade inferior de alguns computadores da Commodore, ele pode ficar devagar, tornando algo horrível de se escutar.
    Os controles respondem muito tardiamente, fazendo as curvas na menor velocidade possível, tornando inevitáveis os acidentes, impossibilitando manobras no estilo agente secreto. Em certos momentos, este controle relembra bem um beta, jogo ainda não concluído, em fase de testes. Em linhas breves, o melhor momento deste item no jogo é escolher suas opções no menu.
    Car Chase é um fraquíssimo título da série Bond, praticamente esquecível na série do agente e no Commodore 64. Se você quer mesmo jogar algum título clássico desta série, faça-o com The Duel para o Mega Drive ou Licence to Kill para Commodore 64. Um título meramente para coleção. Nada mais.
Porque vale a pena: A idéia é boa mas...
Porque não vale a pena: ...o jogo é totalmente mal feito, com som péssimo, controles horríveis e gráficos terríveis

Notas:
Controles: 7,5
Gráficos: 8,0
Som: 8,5
Ideia: 9,5
Diversão: 8,0

Nota final: 8,3 (bom)

Pesquisar este blog