sábado, 7 de maio de 2011

GPR Underground

      Há um patamar nos consoles e no mundo dos videogames que claramente não podemos tratar da mesma maneira: este é o ramo dos protótipos, jogos não-lançados, beta elements, bugs, glitches, easter eggs, erros de continuidade, games piratas e das hacks. Trata-se de uma paixão minha. Caso você não conheça o significado destas palavras, permita-me explicá-las.
     Os protótipos são jogos que foram lançados (ou não) que estão em seu período de desenvolvimento e estão incompletos, com, por exemplo, fases incompletas, inimigos faltantes ou, em casos extremos, itens de gameplay que sequer chegaram ao produto final.
      Muitos são os jogos não-lançados para qualquer videogame. Podem estar completos, podem estar em fase de testes, podem não ter passado de simples papeis do processo de high concept. Alguns destes games, em verdade, são versões de títulos que já foram publicados e foram simplesmente cancelados por algum motivo que, geralmente, é bastante torpe – como as milhares de versões de Resident Evil 4.
      Os beta elements são objetos, músicas, vídeos, animações, imagens ou sons que estão presentes no disco e no cartucho final, no entanto, eles estão inativos e podem não fazem diferença no jogo final. Alguns destes dão vantagens exclusivas, como uma arma bem mais potente.
      As bugs e as glitches são os famosos problemas dos jogos de videogame, que podem tanto favorecer quanto prejudicar. Estes pequenos erros são comuns em todos os títulos de videogame – e não podemos culpá-los outrora: são seres humanos os produtores, suscetíveis a falhas.
      Easter eggs são pequenas mensagens colocadas escondidas em um jogo qualquer para fazer menção a outro título da empresa ou aos desenvolvedores do título. Isso começou no jogo Adventure, do Atari 2600, onde o jogador faz uma série de procedimentos para revelar o nome do criador do cartucho.
      Erros de continuidade são comuns em qualquer tipo de mídia, seja livros, filmes ou séries de televisão. Em suma, são pequenas contradições com relação ao enredo, fatos que ocorreram sem explicação ou que não condizem com outro momento da história.
      Os games piratas, apesar de também serem relacionados aos discos copiados ilegalmente pelo mercado paralelo, se refere a jogos que foram lançados sem a autorização da empresa criadora do videogame o qual será lançado. Os mais clássicos exemplos são os jogos bíblicos do NES.
      Por fim, as hacks são uma modalidade da produção de jogos, que consistem pessoas como eu que desmontam jogos a fim de editá-los da maneira que desejam, seja para fazer uma tradução, modificar texturas, corrigir falhas ou até mesmo alterar totalmente a engine do jogo, como o mod de Goldeneye: Source, que é baseado no jogo Half Life.
      Se você se interessou sobre estes temas, então gostará de saber que tem um blog totalmente dedicado a este verdadeiro submundo dos videogames: GPR Underground, o mais novo spin-off do Game Palace Reviews original. Aceitaremos sugestões, e se descobrirmos algo secreto sobre o seu jogo favorito, com certeza ele terá um espaço especial em nosso site. Visite agora mesmo!

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