Power Eleven é um jogo de futebol da empresa Hudson Soft para o Turbografx-16, um tanto desconhecido em terras brasileiras. Ele possui uma visão “bird’s eye view”, onde você vê os jogadores por cima do estádio, muito similar ao World Cup Italia ’90, já analisado pelo GPR.
Um problema salta a vista do jogador de primeira viagem deste título: pouquíssimas seleções. Apenas doze estão disponíveis, onde destas notam-se a ausência de México, Estados Unidos, Arábia Saudita, Austrália e Camarões, constantes nos títulos de futebol para videogames. Brasil está no seleto grupo, assim como Argentina e as outras potências europeias.
Os gráficos são bem feitos e até superiores para a época, já que o TurboGrafx-16 era superior aos demais competidores. O gramado e os estádios estão bem representados, e a rede chega até a balançar após a bola entrar no gol. Apesar da soberania ocidental no esporte, o título tem uma atmosfera japonesa. Impressão talvez.
Controlar os jogadores é simples e fácil. Acertar os passes é questão de tempo e os dribles são rapidamente realizáveis. No entanto, os arremates são difíceis de entender e fazer. Já o som dos torcedores é razoável e as músicas no menu dão para o gasto. Ninguém esperava uma incrível composição dos hardwares do console da própria Hudson Soft (ainda com este nome, mas agora subsidiária da KONAMI).
Power Eleven é um bom jogo de futebol apesar do pequeno número de times e modos. Se você gosta de futebol e do Turbografx-16, procure este HuCard e experimente. Com seus controles, podemos falar que este é o International Superstar Soccer deste console. Ou quase isso.
Porque vale a pena: Controles perfeitos e gráficos incríveis
Porque não vale a pena: Poucos carros.
Notas:
Controles: 9,0
Gráficos: 9,0
Som: 9,0
Licenças: 8,0
Diversão: 9,0
Nota final: 8,8 (bom)