sábado, 16 de abril de 2011

Chapolim vs. Drácula: Um Duelo Assustador (SMS) - 8,7

    Advice: If you are from anywhere else expect Brazil, this review is also related to Ghost House, because this is the Brazilian version with the character Chapolin.

    "Não contavam com a minha astúcia!". Esta frase foi pronunciada pela primeira vez em 1970 pelo genial humorista mexicano Roberto Gómez Bolaños. Ali nascia o Vermelhinho, o Chapolin Colorado. Divertido, trapalhado e medroso, o heroi latinoamericano conquistou o mundo inteiro com suas piadas de efeito e seus pastelões divertidíssimos. E, como todo grande personagem, ele virou o protagonista de um videogame.
    Chapolim vs. Drácula, escrito estranhamente com "M" de "Monchito", conta todo o caminho feito pelo protagonista por uma casa assombrada, para confrontar-se com o destemido Drácula. O jogo não segue fielmente as histórias do Polegar, mas conta com características diretamente ligadas ao personagem e sua série, como a marreta biônica e suas frases características.
    Controlar o heroi não é uma tarefa fácil. O controle parece duro no começo, nada que um jogador empenhado não possa se adaptar aos movimentos do direcional do Master System. E requer bastante empenho. Mas, afinal de contas, é o único jogo oficial de todo o Chespirito, fora aqueles disponíveis no site do McDonalds, que não passam de puzzles de fórmula conhecida, e não devemos fazer desfeita logo no primeiro minuto.
     Os gráficos e a engine do jogo são reaproveitadas do jogo Ghost House. Basicamente, seria uma "hack" da TecToy, substituindo os créditos iniciais pelos da empresa brasileira, fazendo algumas mudanças nas telas principais e mudando a "sprite" do protagonista sem nome de GH para Chapolin. Os gráficos não são tão borrados quanto aqueles da época, mas temos que aclamar o ótimo trabalho feito por algum desenhista da TecToy ao fazer Chapolin na abertura.
     Um falha cometida pela TecToy foi não recriar a música de Chapolin na abertura. É claro que não seria uma qualidade incrível, mas seria uma ótima referência. Mas, isso é apenas um detalhe, comparado a este bom jogo que estamos vendo.
     O jogo em si não é muito divertido, mas que agrada os fanáticos por Chespirito e sua turma. E se você terminar este jogo sem morrer um vez, levante-se do chão, vá na calçada da sua rua, faça a posse de Chapolin e grite bem alto: "não contavam com a minha astúcia!"

Porque vale a pena: Chapolin. A palavra diz tudo.
Porque não vale a pena: Os controles são dificeis no começo e desanimam um pouco.



Notas:
Controles: 8,5 (suspeitei desde o princípio)
Gráficos: 9,0 (eu acho...)
Som: 8,0 (se aproveitam de minha nobreza)
História: 8,5 (bem, como diz aquele velho e conhecido ditado...)
Diversão: 9,5 (não contavam com minha astúcia)

Nota Final: 8,7 (bom)

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